O aluno aprende a voar, tira seu brevê. Continua a voar, faz as horas, presta exame e sai piloto comercial.
Com muito sacrifício, entra numa empresa comercial. Volta ao Aeroclube com ares de importante, fala cobras e lagartos da aviação - da qual ele agora faz parte.
Olha com desprezo os teco-tecos nos quais aprendeu a voar. Agora ele é o Sr Fulano dos Anzóis Pereira. Nunca mais voará em avião a pistão, coisa antiquada, não tem instrumentos, nem outros bichos.
Se for um aviador autêntico, verá que essa não é a aviação que o homem sempre almejou: acuse aqui, acuse ali, e depois de dois ou três anos de tanta acusação, volta todo humilde ao Aeroclube, olha o P-56 e pede que alguém lhe dê um duplo-comando, pois não sabe mais voar.
Quer voar, simplesmente VOAR"...
Essas frases, fezeram-me lembrar de uma prosa entre duas pessoas e os seguintes dizeres lembro-me como se estivessem sendo ouvidos agora: O que estraga muitas pessoas são suas individualidades e realidades diferentes, quando voltadas exclusivamente para o centro ou seja para si própia.
ResponderExcluirIsso mesmo e vou aprofundar: o que estraga mesmo é o egocentrismo, o orgulho e a vaidade, que não deixa que os outros cresçam.
Excluir